quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Planserv e anestesistas não entram em acordo e atendimento segue suspenso

Terminou sem acordo a reunião entre anestesistas e representantes do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos da Bahia (Planserv), realizada na tarde desta quarta-feira (30). O encontro foi intermediado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). 
De acordo com informações da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas da Bahia (Coopanest-Ba), os profissionais estão há 23 dias realizando apenas atendimentos de urgência e emergência. Todas as cirurgias eletivas, no entanto, são feitas a custo dos próprios pacientes, desde o último dia 7, quando foram suspensos os atendimentos.
A Coopanest afirmou, por nota, que, na reunião realizada nesta quarta, o Planserv se negou a firmar um contrato direto com a cooperativa.
"O Planserv garantiu o pagamento dos atendimentos anestésicos de urgência e emergência à cooperativa. Os procedimentos eletivos continuarão sendo cobrados diretamente aos pacientes. A Coopantes-Ba continua disponível para sanar o impasse com o Planserv".
O Planserv, que também enviou um comunicado, afirmou que "continua em entendimento com a sua rede credenciada de hospitais para que os serviços de anestesia não deixem de ser prestados, de modo a não causar prejuízos a seus beneficiários". 
Disse ainda que "nenhum beneficiário deve pagar por serviços de anestesia e, caso seja cobrado por isso, não deve efetuar o pagamento, além de comunicar imediatamente ao plano através do call center, através do telefone 0800 56 6066, para que medidas sejam adotadas".
O plano de saúde também ressaltou que sua relação contratual é com os prestadores, que são os laboratórios, clínicas e hospitais, e que "permanecerá em tratativas para assegurar a prestação regular dos serviços".
De acordo com a categoria, a tabela do Planserv não é atualizada desde 2015. Até que isso ocorra, os pacientes conveniados ao Planserv que tiverem cirurgias agendadas terão que pagar pelo serviço do anestesista de forma particular. 
Segundo informou a Coopanest, os profissionais solicitaram um reajuste de 40% nos honorários médicos, o que representaria R$ 12 milhões anuais aos cofres públicos

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