quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Coronavírus: Ministério da Saúde eleva alerta para 'perigo iminente'





A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus -Bahia compartilhou em seu site nota técnica  sobre o critérios de definição de casos, notificação, procedimentos para coleta e envio de amostras de casos suspeitos de Coronavirus. Bem como recomendações a população em geral.
divulgada pela orientações da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, juntamente com a Divisão Epidemiológica e o Laboratório Central de Saúde Pública Prof. Gonçalo Moniz, 
O Ministério da Saúde anunciou na tarde de terça-feira (28) dois novos casos suspeitos do coronavírus 2019-nCoV, um em São Leopoldo (RS) e outro em Curitiba (PR). Mais cedo, o governo havia noticiado a investigação de um caso em Belo Horizonte (MG).
Inicialmente, o ministério disse que o possível caso no Rio Grande do Sul havia sido registrado em Porto Alegre, mas uma atualização mostra que ocorreu em São Leopoldo, região metropolitana. A notificação à pasta federal que foi feita pela Secretaria de Saúde da capital gaúcha.
O governo informou, ainda, que os dois pacientes do Sul do país se enquadram na definição de quadro suspeito estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com febre, pelo menos um sintoma respiratório e possível contato com a doença, em qualquer lugar da China, nos últimos 14 dias.
Caso em Belo Horizonte
A paciente cujo caso está sob investigação médica em Minas Gerais é uma estudante de 22 anos que viajou para Wuhan, na China. Ela chegou em território brasileiro em 24 de janeiro. Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a jovem está em um hospital de alta organização na área de infectologia. Todas as 14 pessoas que tiveram contato com ela também estão sendo monitoradas.
De acordo com Mandetta, a estudante relata não ter ido ao mercado de peixes da cidade, não ter tido contato com nenhuma pessoa doente e não ter procurado nenhum serviço de saúde enquanto estava na cidade. A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais informou que a jovem passa bem.
Amostra da paciente já foi recolhida e alguns exames serão realizados na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, como o infuenza A e B, adenovírus, bocavírus, metapneumovírus, parainfluenza 1, parainfluenza 2, parainfluenza 3 e vírus sincicial respiratório.
Os demais exames, incluindo o específico para detecção do coronavírus, serão feitos na Fiocruz. Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está levantando os outros viajantes que estavam no voo que viajou da China até o Brasil - escalas foram feitas em Paris e Guarulhos.
Classificação de risco
Com esses novos casos em investigação, o ministério elevou a classificação de risco do Brasil para o nível 2, que significa "perigo iminente" - até segunda-feira (27) o país estava em nível 1 de alerta. A mudança de patamar faz parte de um protocolo envolvendo a escala, que vai de 1 a 3 - o nível mais elevado só é ativado quando são confirmados casos transmitidos em solo nacional.
Nivel 1 - alerta
Nível 2 - perigo iminente
Nível 3 - emergência em saúde publica
Além disso, orienta que brasileiros evitem viajar à China ou embarquem somente em casos de extrema necessidade.

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