terça-feira, 21 de julho de 2020

Covid-19: vacinas e a esperança do novo normal

Assustador, mas real. Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 14.729.037 contaminados e 610.565 mortos no mundo. No Brasil já são 2.118.646 contaminados e 80.120 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins, no Estados Unidos.
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica Astrazeneca obteve resultados positivos em sua primeira fase de testes com humanos. Segundo o estudo, o imunizante foi capaz de induzir a produção de células T, que atuam no sistema de defesa do organismo, e anticorpos, e os efeitos colaterais foram brandos. 
O experimento no Reino Unido contou com a participação de 1.077 adultos saudáveis. Em outra frente, a vacina chinesa desenvolvida pela CanSino Biologics também se mostrou segura e capaz de induzir resposta imune no organismo de mais de 90% dos 508 chineses que participaram do estudo. As reações adversas foram consideradas comuns.
Com o avanço nos testes e os resultados positivos com humanos, há motivos para nos mantermos otimistas sobre a descoberta de uma vacina contra o novo coronavírus. Apesar de o Brasil se encontrar em posição privilegiada para o acesso ao imunizante de Oxford, caso ele se mostre eficaz, a chegada do antídoto ao país deve demorar alguns meses. 
Com uma parceria firmada com a Astrazeneca, que vai produzir e distribuir a vacina de Oxford, cerca de metade das 30,4 milhões de doses devem chegar ao país ainda este ano, em dezembro, e a outra metade em janeiro de 2021, já prontas para serem aplicadas. A população "mais vulnerável" deve receber as primeiras doses, segundo o Ministério da Saúde.

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