segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Professor da Uesc eleito presidente do FORTEC

O físico e professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Gesil Sampaio Amarante Segundo, assume a Presidência do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC) a partir de janeiro de 2021. Gesil Sampaio Amarante Segundo foi eleito presidente do FORTEC para um mandato de dois anos, é doutor em física, professor titular da Uesc, presidente interino do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia e ex-coodenador-geral do Fórum de Assessores Parlamentares de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação (ForumCTIE). 
Fazem parte da nova direção, que assume o FORTEC a partir de janeiro de 2021, a pesquisadora Ana Lúcia Vitale Torkomian (vice-presidente), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); e os diretores Marli Elizabeth Ritter dos Santos, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS); Noélia Lúcia Simões Falcão, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa); Juliana Correa Crepalde, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Sílvia Beatriz Beger Uchôa, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal); e Olivan da Silva Rabêlo, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT); além dos Coordenadores e vice-coordenadores das regionais FORTEC. 
Gesil Amarante é um dos principais articuladores do complexo processo que culminou na promulgação do Marco Legal da Ciência Tecnologia e Inovação (que alterou a Constituição e nove leis) no país. O trabalho agregou instituições públicas e privadas de CT&I, empresas, governo e parlamentares no espírito de união em prol do avanço da ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Para ele, ainda persistem muitas lacunas a serem preenchidas, principalmente no que se refere aos vetos à Lei 13.243/2016 e temas que ainda não foram resolvidos, como a previsão da Lei para o Sistema Nacional de CT&I. 
Para o professor, a geração de conhecimento e competências é o principal valor que as universidades, institutos de pesquisa e empresas entregam para o desenvolvimento da sociedade. Nessa área, para transformar conhecimento, competências e inovações é necessária a segurança jurídica para o estabelecimento de parcerias público-privadas, mas principalmente esforço empreendedor (no sentido amplo) de todos, investimento constante e minimamente estável, previsível e bem gerido, com visão de futuro. 
“Desde Santa Rita do Sapucaí, pequena cidade mineira, onde o empreendedorismo é ensinado desde os primeiros anos escolares e há um robusto sistema de empresas de base tecnológica criada localmente, superior a várias capitais de estados, até os grandes centros tecnológicos do país. O Brasil já vem aprendendo muito e tem um enorme potencial para alavancar o seu desenvolvimento com base em inovação. Tem, no entanto, investido pouco em CT&I e desperdiçado décadas de experiência e acúmulo”, destaca Gesil. Para ele, investir na formação das pessoas, na criatividade e na busca pela autonomia tecnológica do país é a única forma de chegarmos ao bicentenário da independência com esperança de progresso e crescimento sustentado.” 
FORTEC 
Criado em 1º de maio de 2006 o FORTEC tem por objetivos incentivar a pesquisa, o desenvolvimento cientifico e tecnológico, a inovação, a propriedade intelectual e a transferência de tecnologia no âmbito nacional, estadual e municipal; disseminar a cultura da inovação, da propriedade intelectual e da transferência de tecnologia; potencializar e difundir o papel das entidades de ciência tecnologia e inovação; auxiliar na criação e institucionalização dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) e outras instâncias gestoras de inovação; contribuir para a proposição de políticas públicas relacionadas à inovação tecnológica, propriedade intelectual e transferência de tecnologia nos âmbitos nacional, estadual e municipal. 
O FORTEC é coordenador do Profnit, programa de pós-graduação stricto sensu e presencial, em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação, dedicado ao aprimoramento da formação profissional para atuar nas competências dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) e nos ambientes promotores de inovação nos setores acadêmico, empresarial, governamental, organizações sociais entre outros.

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