segunda-feira, 3 de maio de 2021

Diferença identitária, preconceito, migrações e refúgio são temas dos livros da professora Maria Luiza Santos

Segundo as Nações Unidas, o Brasil é um dos países menos receptivos a refugiados no mundo, está na 137ª posição entre quase 200 países avaliados. Afinal, falar em migrações e refúgio é preciso reflexionar além de uma simples visão de deslocamento separado de condições excludentes, nas quais a pobreza, a fome e a falta de oportunidades constituem fatores de mobilização humana. Não é uma escolha pessoal. É uma condição muitas vezes imposta por um sistema social.
Espelhando esta realidade a socióloga Maria Luiza S. Santos, professora/Dr.ª do Departamento de Filosofia e Ciência Humanas da Universidade Estadual de Santa Cruz (DFCH/Uesc), e professor e Promotor de Justiça MP/Ba, Dr. Clodoaldo Silva Anunciação, do Departamento de Ciência Jurídicas (Dcjur/Uesc) reúnem no livro Migrações e Refúgio uma coletânea de trabalhos apresentados no 1º Colóquio Internacional e Interdisciplinar sobre Migrações e Refúgio – CIIMIGRAR, ocorrido na Uesc. Apresentam artigos de vários pesquisadores sobre os temas em vários contextos, chamando atenção para a relevância do debate e a presença dos temas nas pautas políticas e sociais.
O livro Migrações e Refúgio, que pode ser adquirido através do portal (livrariaeditus.uesc.br), cujos temas centrais são debatidos nos diversos textos, propiciando uma interlocução com a economia, com o direito e as legislações que amparam os dois institutos, ao mesmo tempo em que publiciza pesquisas realizadas e em andamento nas áreas em questão, servindo de fonte para novos pesquisadores.

Serena Kiza

Numa outra linha, a professora nos apresenta Serena Kiza, que igualmente pode ser encontrado no mesmo portal (livrariaeditus.uesc.br). A proposta do livro é ser interativo, escrito à várias mãos.
O caderno de identidades de Serena é um livro escrito por ela e por seu leitor. Serena Kiza, se apresenta retratando um pouco de si e faz o convite às pessoas do seu convívio para fazerem o mesmo... achando pouco... pede ao seu leitor que faça o mesmo... tornando o caderno não só dela mais de ambos. "Os textos passeiam nas questões identitárias... de como os personagens se vêem é que chamam atenção para si...", explica a autora.
“É uma brincadeira séria que chama atenção sobre questões ligadas à diferença identitária e ao preconceito. Ao mesmo tempo em que é leve e acolhedor e faz a proposta que seu leitor também se coloque na condição de igual ou diferente,” conclui a professora Maria Luiza Santos

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