Bahia tem a 3º maior diversidade de etnias indígenas do país, aponta Censo 2022
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| Bahia é o 3º maior estado do país com diversidade de etnias indígenas, aponta Censo 2022 Foto: Reprodução/TV Bahia |
Por g1 BA - A Bahia é o 3º maior estado do país com diversidade de etnias indígenas. É o que apontam os dados sobre Etnias e Línguas Indígenas do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A diversidade de etnias indígenas cresceu no estado de 165, em 2010, para 233, em 2022. A Bahia teve o 2º maior aumento absoluto de etnias (+68), empatada com Goiás e abaixo apenas do Amazonas (+109).
Em 2022, 4 em cada 10 pessoas que se declararam indígenas na Bahia informaram pertencer a pelo menos uma etnia, povo ou grupo, sendo 88.417 dos 229,4 mil indígenas, ou 38,5% do total:
4 em cada 10 indígenas que informaram sua etnia são Pataxó (35.291 em número absolutos ou 38,7%);
2 em cada 10 são Tupinambá (15.842 ou 17,4%), maiores contingentes do país;
O estado tem, ainda, as maiores populações nacionais de Pataxó Hã-Hã-Hãe (7.033 indígenas), Kiriri (5.189), Tumbalalá (3.774), Pankararé (2.520), Tuxá (2.494) e Kaimbé (1.771).
Ainda assim, a proporção de indígenas que informou etnia na Bahia ficou bem abaixo da verificada no Brasil como um todo (74,5% ou 1,3 milhão de pessoas). Foi também a 5ª menor entre os estados.
Comparado a 2010, na Bahia, ainda que o número de pessoas que informaram ao menos uma etnia indígena tenha chegado perto de triplicar, passando de 32.273 para 88.417 (+174,0%), sua participação no total de indígenas caiu de forma significativa, de 52,9% para 38,5%.
Língua indígena
Na Bahia, só 3,3% dos indígenas (7.489) falam ou utilizam ao menos uma língua indígena nos domicílios em que vivem. A proporção caiu se comparado a 2010, quando era 4%, e é a 5ª mais baixa entre os estados.
As 5 línguas indígenas mais informadas concentram 8 de cada 10 falantes (84,9%), sendo 6 em cada 10 Pataxó (61,5%). Em 3º lugar no estado, com 310 falantes, a língua Kipéa, associada à etnia Kiriri, voltou a ser registrada no país, depois de ter sido considerada extinta no Censo 2010.
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