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A caminhada quaresmal nos convida a contemplar o Mistério da Cruz, e nos leva a “fazer-nos conformes com a morte de Cristo” (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-nos transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo.
O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa fraqueza, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.
O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa fraqueza, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.
A Igreja Católica no Brasil celebra também a Campanha da Fraternidade de 2011 que tem como tema: “A Fraternidade e a vida no planeta”, e como lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22). O assunto principal desta Campanha é o fenômeno do aquecimento global provocado pelas mudanças climáticas.
Hoje é muito comum a gente ouvir que os tempos estão mudados, que as chuvas, o frio e o calor não são como antigamente. As pessoas dizem que o clima está diferente, e está mesmo. Todo mundo percebe isso. E quanto sofrimento isso tem causado às pessoas e à natureza. Basta lembrar os mortos, os desabrigados, os que tiveram que migrar por causa da seca, os que perderam tudo por causa das enchentes.
Diante dessa situação, precisamos pensar em duas coisas: a solidariedade para com as vítimas e a nossa contribuição para diminuir as tragédias.
Diante dessa situação, precisamos pensar em duas coisas: a solidariedade para com as vítimas e a nossa contribuição para diminuir as tragédias.
Deus, nosso Pai, quer que todos nós vivamos como irmãos e irmãs, e exige de nós a solidariedade com o sofredores. A caridade é a palavra de ordem do cristão, que deve em tudo viver o mandamento de Jesus: “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34).
A partir de atitudes simples nós podemos contribuir para melhorar a situação. Uma primeira é questão do lixo. Quanto mais evitarmos produzir lixo, menos entulho colocaremos nas ruas, evitando entupir bueiros e tubulações, assim como, a proliferação de doenças. Com essa atitude, também diminuiremos a emissão de gases poluentes na atmosfera, que agrava o aquecimento global.
Também é importante lembrar que quanto menos coisas supérfluas consumimos, quanto mais levamos uma vida sóbria, menos consumista, tanto menos lixo produzimos, e assim, diminuimos a exploração de matéria prima, o desmatamento e a poluição causada pela indústria e pelo transporte dos produtos.
Também é importante lembrar que quanto menos coisas supérfluas consumimos, quanto mais levamos uma vida sóbria, menos consumista, tanto menos lixo produzimos, e assim, diminuimos a exploração de matéria prima, o desmatamento e a poluição causada pela indústria e pelo transporte dos produtos.
Outra atitude que ajuda é conversar sobre esses problemas para que outras pessoas também tomem consciência de sua responsabilidade com a preservação do meio-ambiente.
Pedimos a Deus, nosso Pai e Criador, que nos convertamos e vejamos como a criação geme em dores de parto, e ela possa renascer segundo o seu plano de amor, pela mudança nossa de mentalidade e de atitudes.
Dom Mauro Montagnoli
Bispo Diocesano de Ilhéus
Dom Mauro Montagnoli
Bispo Diocesano de Ilhéus
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