Nesta segunda-feira (11), o Procon-BA, órgão da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado, se reúne com representantes da Associação das Empresas Produtoras e Fornecedoras de Formaturas do Estado da Bahia (Aspeff), para discutir sobre denúncias feitas pela entidade de classe de que a empresas Caco de Telha e o Grupo CAD estariam praticando venda casada e atentando contra a ordem econômica. A reunião ocorrerá, às 14h30, na sede do Procon, localizado na Avenida Carlos Gomes, nº. 746, Centro.
O motivo da denúncia, segundo a associação, é um contrato de exclusividade em que o formando concede o direito ao Grupo CAD, empresa paulista que presta serviços de imagem, de ser a única autorizada a realizar fotos e vídeos durante as solenidades, oferecidos gratuitamente pela empresa Caco de Telha. Dessa forma, os formandos que quiserem ter os registros da colação de grau, só poderiam adquiri-los com o grupo, sendo que um álbum contendo 100 fotografias pode custar até R$ 1 mil - quase o preço de uma solenidade tradicional completa.
A Caco de Telha também foi alvo de notificação do Procon, que pediu esclarecimentos à empresa sobre o caso. No documento, o órgão solicita que os contratos firmados nestas condições sejam alterados imediatamente, deixando a cargo dos alunos a escolha da empresa de formatura que lhes prestará os serviços relacionados à colação de grau. O prazo dado pelo órgão para receber a resposta da notificação expira também nesta segunda-feira.
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