terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Diário da CNBB

REFLEXÃO
Jesus, citando o profeta Isaías, diz: 'Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim'. Precisamos saber se somos cristãos de palavras ou de coração. O cristão de palavras é aquele que vive uma religiosidade de cumprimento de preceitos, normas e rituais, que em nada difere dos rituais de alquimia e bruxaria que existem por aí; o que muda é que no lugar de abracadabra, fala frases bonitas com efeitos especiais. O cristão de coração é aquele que ama a Deus, ama os seus irmãos que são templos dele e procura servir a Deus no serviço aos irmãos e irmãs, na valorização da pessoa humana e promoção da sua dignidade. O cristão de coração fala pouco e nem sempre sabe falar bonito, mas ama muito, é solidário, generoso e fraterno.
NOTÍCIAS
Simpósio: Representante da CNBB fala do combate à Pedofilia no Brasil
Grupo de Assessores da CNBB se reúne pela primeira vez em 2012
Cardeal Willian Levada diz que Igreja combate a pedofilia
Presidente da CNBB destaca atuação diplomática e espiritual de dom Lorenzo Baldisseri no Brasil
Papa manda mensagem ao arcebispo do Rio de Janeiro sobre o desabamento dos prédios
Na mensagem para a Quaresma 2012 o papa alerta para reflexão sobre a essência da vida cristã: o amor
Nova diretoria da CNP toma posse em missa no Santuário Nacional
Cristo Redentor recebe iluminação especial para saudar a JMJ RIO2013
Dom Murilo Krieger segue no processo de negociação entre policiais grevistas e governo estadual
Simpósio: Representante da CNBB fala do combate à Pedofilia no Brasil
Com a participação de representantes de 110 Conferências Episcopais do mundo, teve início na segunda-feira, 6, na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, o Simpósio abusos sexuais. Os trabalhos foram abertos pelo cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, uma das promotoras do encontro.
Estão presentes também os Superiores de mais de 30 ordens religiosas e cerca de 70 especialistas em Direito Canônico, Psiquiatria e Psicoterapia que trabalham com as vítimas de abusos e com os agressores.
Em declaração aos jornalistas, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, observou que este será um “contributo específico” para ajudar a liderança da Igreja Católica a enfrentar estas situações.
Na agenda dos três dias de encontro e reflexão, a portas fechadas, estão previstas intervenções de especialistas em Psicologia, Direito Canônico, Teologia e Pastoral da Igreja Católica. Uma vítima de abusos dará o seu testemunho, “falando aos delegados sobre a necessidade de escutar as vítimas e das mudanças necessárias para enfrentar melhor o problema”.
O promotor de justiça do Vaticano, o arcebispo Charles Scicluna, afirmou que os abusos sexuais contra menores cometidos por eclesiásticos “não são apenas um pecado, mas um crime”, e que a Igreja tem o dever de colaborar com o Estado para evitá-los.
Já o prefeito da Congregação para os Bispos, cardeal Marc Ouellet, presidirá uma “vigília penitencial”, pedindo o perdão das vítimas.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou um representante para participar do Simpósio: o frei carmelita Evaldo Xavier Gomes, assessor de Direito Canônico da Conferência e pároco da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Belo Horizonte (MG).
O frei falou sobre o conteúdo de um documento elaborado para orientar o episcopado brasileiro sobre como proceder diante de denúncias de abusos. Para sua formalização, aguarda-se a aprovação da Santa Sé.
“Este é um evento para o qual também foi convidada a CNBB. A presidência me indicou para representá-la, sobretudo porque a CNBB acaba de elaborar um documento para o episcopado no Brasil dando orientações sobre como proceder com relação aos abusos sexuais cometidos por membros do clero, especificamente por clérigos. O documento é muito bem elaborado”, afirmou frei Evaldo.
Segundo o frei, o documento é dividido em cinco partes: “a primeira trata dos aspectos psicológicos do problema dos abusos sexuais; a segunda parte trata dos aspectos canônicos que envolvem, seja a história da disciplina da Igreja com relação aos abusos de menores, seja a disciplina atual da Igreja, do direito canônico vigente. Aborda também os aspectos civis, do direito civil brasileiro. Em seguida, da relação entre o episcopado e a imprensa diante destes casos, que é sempre um problema gravíssimo. Este documento busca instruir o episcopado e os superiores religiosos sobre como relacionar-se com a mídia diante destes casos. Finalmente, aspectos pastorais: como lidar com este problema diante da pastoral da Igreja, da missão eclesial.
O frei Evaldo Xavier complemente: “Enfim, aspectos gerais, que seriam como lidar com a pessoa, a pessoa que é vítima do abuso e com a que praticou o abuso sexual. Este é um problema muito grave, uma ferida na Igreja dos nossos tempos, uma ferida que vem à tona, que talvez tenha permanecida oculta, escondida durante séculos; seja pela disciplina seja pelo temor, pela omissão, por vários fatores, e agora vem à tona. Muita gente vê isso com maus olhos, eu acho que é muito bom. O doente só pode curar a sua doença se ele conhece a doença".
Para finalizar, o frei carmelita diz que de certa forma, a Igreja descobre em si mesma uma espécie de “câncer, uma doença a ser curada”. “Esta doença deve ser curada. O documento da CNBB insiste muito nisso: a oração, a fé, a esperança no amor de Deus como primeiro passo para a cura de todo o mal que existe na pessoa humana. Em síntese, esta mentalidade da Igreja, da nossa mentalidade como católicos. Sendo isso um grande mal, é importante que saibamos identificá-lo para poder combater e curar”, finaliza.
Informações da Rádio Vaticano

Grupo de Assessores da CNBB se reúne pela primeira vez em 2012
Estão reunidos na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), o Grupo de Assessores (GA) da CNBB. A reunião começou hoje, 7, e prossegue até amanhã, 8.
A primeira reunião do GA do ano deve aprofundar alguns temas, como: o Plano Quadrienal das Comissões Episcopais; preparar a participação de cada assessor na 50ª Assembleia Geral da CNBB, em abril, na cidade de Aparecida (SP); e mostrar qual é a missão do assessor na CNBB e no serviço às Igrejas Particulares.

Cardeal Willian Levada diz que Igreja combate a pedofilia
O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, abrindo o simpósio internacional para bispos e superiores religiosos sobre o abuso sexual, esclareceu que existe o máximo empenho por parte do Papa, da Santa Sé e das Conferências episcopais para "encontrar as melhores maneiras para ajudar as vítimas, proteger os menores e formar os sacerdotes de hoje e de amanhã para que estejam conscientes desta chega e seja eliminada do sacerdócio".
Texto publicado pela Agência de notícias da Conferência Episcopal Italiana divulgado nesta terça, 7 de fevereiro, expressa que a Congregação para a Doutrina da Fé, também "sob a constante orientação do card. Joseph Ratzinger", assistiu a "um dramático aumento" do número de casos criminosos de abusos sexuais contra menores por parte de clérigos, também por causa da cobertura da mídia que estes escândalos tiveram no mundo todo. Nos últimos dez anos, chegaram até a Congregação vaticana mais de 4 mil casos de abusos sexuais contra menores e estes casos "revelaram, por um lado, uma resposta inadequada do Código de Direito Canônico a esta tragédia em por outro, a necessidade de uma resposta mais abrangente".
Em sua conferência, o Prefeito também lembrou o que o Papa fez neste setor, a partir d escândalo dos abusos sexuais que estourou nos EUA nos anos 2001 e 2002. "Quero expressar - disse dom Levada - a minha pessoal gratidão ao Papa Bento, que como prefeito, foi determinante" na aplicação de "novas normas para o bem da Igreja". "Mas o Papa - acrescentou - enfrentou duros ataques na mídia nos últimos anos em várias parte do mundo, quando, no entanto, deveria ter recebido a gratidão de todos nós, na Igreja e fora". Após este esclarecimento, o cardeal continuou sua intervenção abordando vários temas: desde a necessidade das vítimas de serem ouvidas à obrigação para a Igreja de ouvir e compreender "a gravidade daquilo que a vítimas sofreram". Desde a "proteção dos menores" nos vários setores da Igreja à formação dos candidatos ao sacerdócio, que devem ser submetidos a "um maior escrutínio".
Ainda na conferência, o Prefeito afirmou: "a colaboração da Igreja com as autoridades civis nestes casos reconhece a verdade fundamental que o abuso sexual contra os menores não é só um crime no direito canônico, mas também um crime que viola as leis penais na maior parte das jurisdições civis". No fina, porém, de sua relação, o cardeal quis terminar com uma observação: "É bom repetir. Aqueles que abusaram são uma pequena minoria de fiéis e leigos comprometidos. No entanto, esta pequena minoria provocou um grave dano às vítimas e à missão da Igreja".

Presidente da CNBB destaca atuação diplomática e espiritual de dom Lorenzo Baldisseri no Brasil
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, cardeal Raymundo Damasceno Assis, esteve presente na missa de despedida do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, promovida pela arquidiocese de Brasília, no último dia 5 de fevereiro, na Catedral Metropolitana de Brasília.
No último dia 11 de janeiro, dom Lorenzo foi nomeado pelo Santo Padre, o papa Bento XVI, secretário da Congregação para os Bispos.
Segundo dom Damasceno, dom Lorenzo Baldisseri foi cumpridor “fiel” da missão diplomática e espiritual apresentada pelo Santo Padre. “Ele desempenhou, com especial dedicação, o papel de intermediário de comunicação entre a Santa Sé e o governo brasileiro. Esteve sempre atuante nas ocasiões em que se fazia necessária a presença do representante do Santo Padre, chefe do estado da Cidade do Vaticano, junto ao governo do Brasil”.
Veja a íntegra do discurso de dom Damasceno na missa de despedida do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri.
Saudação ao senhor Núncio Apostólico, na celebração eucarística de sua despedida.
Exmo. sr. Núncio, Dom Lorenzo BaldisseriExmo. Sr. Arcebispo Metropolitano de Brasília, Dom Sérgio RochaEminentíssimos Senhores CardeaisSacerdotes, Religiosos, fiéis leigosAutoridades civis e militares
O Papa Bento XVI, em junho do ano passado, ao falar aos alunos da Pontificia Academia Eclesiástica e se referir aos Núncios, Delegados Apostólicos, Observadores Permanentes e àqueles que prestam serviço nas Representações Pontifícias espalhadas pelo mundo, afirmou com toda clareza: “as rápidas transformações da nossa época deram de modo  profundo nova forma à figura e ao papel dos representantes diplomáticos; a sua missão permanece contudo essencialmente a mesma: ser o intermediário de uma comunicação correta entre aqueles que exercem a função do governo e, por conseguinte, instrumento de construção da comunhão possível entre os povos e da consolidação entre eles de relações pacíficas e solidárias”.
Sinto que podemos dar hoje um testemunho verdadeiro de que Dom Lorenzo Baldisseri, nesses 9 anos que esteve à frente da Nunciatura Apostólica no Brasil, foi cumpridor fiel dessa missão diplomática e espiritual apresentada pelo Santo Padre. Ele desempenhou, com especial dedicação, o papel de intermediário de comunicação entre a Santa Sé e o governo brasileiro. Esteve sempre atuante nas ocasiões em que se fazia necessária a presença do representante do Santo Padre, chefe do estado da Cidade do Vaticano, junto ao governo do Brasil. Garantiu os cuidados para o aprofundamento da histórica estabilidade das relações diplomáticas entre os dois estados e, pelo particular modo de realizar seu trabalho, ganhou a estima tanto dos governantes que ocuparam os postos de comando nesta última década como também do corpo diplomático que serve suas nações com representações no Brasil.
Entre inúmeras iniciativas realizadas neste âmbito, podemos destacar o empenho particularmente assumido por Dom Baldisseri em concluir as negociações sobre o acordo entre o governo brasileiro e a Santa Sé que estabeleceu o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, promulgado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 11 de fevereiro de 2010. Seu papel foi decisivo e histórico de modo a se tornar, para nós, um legado que vai garantir, segundo suas próprias palavras por ocasião da promulgação do Tratado, a estabilidade tanto na continuidade de relações harmoniosas entre o Brasil e a Santa Sé quanto no esclarecimento de uma clara e adequada regulamentação da presença e contribuição da Igreja para o progresso, a harmonia e o bem comum da sociedade brasileira.
Dom Baldisseri, além de diplomata excepcional, tem sido, para nós, um dedicado irmão no episcopado. Lembro-me também de outras palavras do Santo Padre naquele mesmo discurso aos alunos da escola de diplomatas do Vaticano, ao mostrar como se situa e como age um diplomata da Santa Sé. Ele dizia: “é um sacerdote, um bispo, um homem que já escolheu viver ao serviço de uma Palavra que não é a sua. De fato, ele é um servo da Palavra de Deus, foi investido, como cada sacerdote, de uma missão que não pode ser desempenhada a meio tempo, mas que exige que ele seja, com toda a sua vida, uma ressonância da mensagem que lhe está confiada, a do Evangelho. E é precisamente com base nesta identidade sacerdotal, bem clara e vivida de modo profundo, que se insere, com certa naturalidade, a tarefa específica de se fazer portador da palavra do Papa”.
No cumprimento dessa tarefa, o senhor Núncio esteve sempre muito presente na vida da Igreja. Alguns números simbolizam, de modo muito especial, esse seu zelo de portador da palavra do Papa. Considerando o período que compreende os últimos meses de 2002 até o início deste ano, Dom Baldisseri nos trouxe 253 provisões nas Dioceses, a nomeação de 143 novos bispos e a instituição de 9 novas dioceses. Além disso, respondeu sempre, com solicitude, o convite dos bispos e visitou 105 arquidioceses e dioceses no Brasil.  A Arquidiocese de Aparecida, sede do  Santuário Nacional da Padroeira do Brasil, teve a grata satisfação de receber  Sua Excelência Dom Lorenzo Baldisseri  em várias ocasiões. Essa presença, sempre amiga, tornou-se uma marca do exercício da sua função e colaborou, de maneira muito fraterna, com a comunhão entre os bispos e o sucessor de Pedro. Do conjunto do seu trabalho diplomático e apostólico veio como fruto um livro que eu tive a felicidade de prefaciar: “Ação e Missão – Um itinerário eclesial no Brasil”. Conforme registrei naquele texto, os pronunciamentos de Dom Baldisseri mostram a face de um bispo pregador, pastor zeloso, que anuncia o Evangelho nos mais diversos ambientes. E suas intervenções fraternas por meio das homilias, conferências e discursos responderam às necessidades da Igreja, na política e na cultura e nos trouxeram uma palavra de iluminação para ocasiões de celebração e de luto além de nos ajudaram a recuperar a memória de fatos e de pessoas marcantes na vida da Igreja no Brasil. Seu testemunho nos ajudou a compreender mais a função importante e multiforme de um Representante do Papa. Dom Baldisseri sempre acolheu os bispos com enorme simpatia e disponibilidade. Esteve presente nas assembléias anuais da nossa Conferência Episcopal e nos tratou com especial deferência manifestando interesse e abertura em nos ajudar em todas as circunstâncias que tivemos necessidade.
Em nome do nosso episcopado, da Igreja no Brasil, agradecemos a Dom Lorenzo Baldisseri por tudo o que ele realizou e pela sua presença tão benfazeja em nosso país. Fazemos sinceros votos, caro Dom Lorenzo, que seu novo trabalho, tão importante e especial para a Santa Sé, como Secretário da Congregação para os Bispos,  sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida,  seja abençoado e traga muitos frutos para a Igreja. Acompanhamos sua nova missão com nossas orações e asseguramos que o Brasil estará sempre de portas abertas para recebê-lo com alegria. Deus o abençoe, Dom Lorenzo. Muito obrigado.
Cardeal Dom Raymundo Damasceno AssisArcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB

Papa manda mensagem ao arcebispo do Rio de Janeiro sobre o desabamento dos prédios
O recém-nomeado secretário da Congregação para os Bispos, dom Lorenzo Baldisseri, em correspondência enviada à arquidiocese do Rio de Janeiro, garante suas orações e transmite um telegrama enviado pela Santa Sé com uma mensagem do Santo Padre, o papa Bento XVI, à arquidiocese e a todo povo carioca pelo desabamento dos prédios do Centro da Cidade.
O papa se diz “profundamente amargurado com as trágicas consequências do desabamento”, que aconteceu na noite do último dia 25 de janeiro.
Leia a íntegra da mensagem do papa Bento XVI:
"Exmo Revmo Dom Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro
Profundamente amargurado com trágicas consequências do desabamento de três edifícios nessa cidade que enlutou muitas famílias do querido povo carioca, Sua Santidade Papa Bento XVI quer afirmar-se espiritualmente presente nesta hora de prova assegurando preces de sufrágio pelos falecidos ao mesmo tempo que pede ao Senhor conforto e apoio para feridos e todos provados pela tragédia, sem esquecer pessoas que participam na obra de socorro e assistência, ao enviar-lhes uma propiciadora bênção apostólica.
Cardeal Tarcísio Bertone,Secretário de Estado de Sua Santidade"

Na mensagem para a Quaresma 2012 o papa alerta para reflexão sobre a essência da vida cristã: o amor
Sua Santidade o papa Bento XVI publicou hoje, 07 de fevereiro, a sua mensagem para a Quaresma 2012. No texto, o Santo Padre pede aos católicos de todo o mundo que neste período haja reflexão, no sentido de “prestarmos atenção uns aos outros”, com “preocupação concreta pelos mais pobres”. Na mensagem, o papa faz o chamamento dos cristãos à “responsabilidade pelo irmão”. Isto é, que estejamos atentos “aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida”.
Leia na íntegra o texto divulgado pela Santa Sé:Irmãos e irmãs!
Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre actual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
1.    «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objecto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo actual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correcção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correcção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão.
Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há-de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correcção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais rectamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.
2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.
O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a actual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correcção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a acção do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).
3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.
Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efectivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre actual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.
Vaticano, 3 de Novembro de 2011

Nova diretoria da CNP toma posse em missa no Santuário Nacional
Com uma missa celebrada no altar central do Santuário Nacional de Aparecida na manhã desta terça-feira 07/02, foi concluído o 14º Encontro Nacional dos Presbíteros. A eucaristia foi presidida pelo bispo auxiliar de Porto Alegre, Dom Jaime Splenger, e concelebrada por outros bispos e pelo mais de 400 padres que participaram do encontro.
Antes do início da celebração, o arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, cardeal dom Raymundo Damasceno Assis parabenizou os participantes e agradeceu o fato de terem realizado o encontro em sua arquidiocese.
Ao final da celebração, o padre Francisco dos Santos, até esta data presidente da Comissão Nacional de Presbíteros (CNP) agradeceu a todos os participantes e a todos os que colaboraram no encontro. E convidou o presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada, Dom Pedro Brito, para dar posse aos novos coordenadores da CNP.
Diante do altar do Santuário e junto com os presidentes da comissão nos regionais da CNBB, foram empossados: na presidência o padre Anselmo Matias Limberger, da Diocese de Santo Amaro (SP); na vice presidência o padre Orcalino Lopes da Silva do regional Centro-Oeste; a secretaria com o padre Nilton Reami, do regional Sul 2.

Cristo Redentor recebe iluminação especial para saudar a JMJ RIO2013
Quem olhou para o Corcovado na noite de ontem, 6, viu um show de luzes e cores. Um dos principais cartões postais do país, o Cristo Redentor, foi iluminado com as cores das bandeiras de 150 países que deverão participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) RIO2013. O evento trará o papa Bento XVI ao Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28 de julho de 2013.
A ação tem por objetivo despertar a curiosidade dos jovens do mundo inteiro para o lançamento da logomarca oficial da JMJ, que será apresentado hoje, às 19h30, no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória, onde fica a sede do Comitê. O evento contará com a presença de mais de 100 bispos de todo o Brasil, além de autoridades e representantes da sociedade.
A expectativa é grande em torno da divulgação do símbolo de um dos maiores eventos que o Brasil irá sediar. Na ocasião, o presidente do Comitê Organizador Local (COL/Rio) e arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João Tempesta, irá apresentar também o autor da logo, que foi escolhida através de concurso.
Reunião
Representantes de mais de 120 colégios e de todas as instituições de nível superior participaram do encontro que reuniu as entidades educacionais católicas da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e das sub-sedes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) RIO2013 (arquidiocese de Niterói e dioceses de Duque de Caxias e Nova Iguaçu) e os membros do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada.
A reunião, coordenada pelo presidente do COL e arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, foi realizada no dia 4 de fevereiro, no auditório do Edifício João Paulo II, sede da arquidiocese do Rio de Janeiro. O bispo de Nova Iguaçu, dom Luciano Bergamin, também esteve presente.
Os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre o que é uma Jornada e receberam informações sobre a última JMJ, realizada em agosto de 2011, em Madri, na Espanha. “De uma certa forma estaremos influenciando o presente e o futuro de todo o mundo. Esses jovens irão levar a experiência de Deus, do encontro com Jesus. Para todos nós é uma grande missão. E também um bem para toda a sociedade”, afirmou dom Orani sobre a importância da JMJ.
O arcebispo lembrou que o Brasil já está vivendo a Jornada através da peregrinação dos Símbolos, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, pelas dioceses do país. Ele explicou também como é a organização do COL e de todos os envolvidos na preparação da JMJ RIO2013.
Alguns dos representantes dos setores do COL falaram de suas atividades. Padre Ramon Nascimento, coordenador do Setor de Voluntários, explicou como é o trabalho e solicitou que cada entidade escolha um coordenador interno para que essa pessoa seja o contato de referência com o Comitê.
Um dos responsáveis pelo Setor de Preparação Pastoral, diácono Arnaldo Rodrigues, apresentou o que são as catequeses que acontecem durante a Jornada e como serão preparados os subsídios. Ele destacou a necessidade da oração e convidou todas as instituições e congregações a realizarem momentos de intercessão pela JMJ.
Irmã Graça Maria, que Coordena o Setor de Hospedagem, detalhou todos os aspectos relativos à acolhida de voluntários e peregrinos e como é necessário mapear todos os espaços que possam ser utilizados.
“É tempo de unir, tempo de somar. Será um tempo de graça. Multipliquem essas informações”, disse o coordenador da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec-RJ), professor Tarcísio Basílio, ao se pronunciar no encerramento do encontro sobre a necessidade de união e participação de todas as instituições para o pleno êxito da Jornada.
Voluntários
"Podem se alojar, a casa é nossa". Foi assim que as mais de 160 pessoas que compareceram no último sábado, 4, ao Edifício João Paulo II para a primeira reunião de formação dos coordenadores de voluntários da Jornada Mundial da Juventude RIO2013 foram acolhidas.
O setor de voluntários, coordenado pelo padre Ramon Nascimento, é a porta de entrada para todos os que querem colaborar com os trabalhos da Jornada. Através da recepção, da formação e da capacitação caberá aos coordenadores paroquiais promover o voluntariado e conseguir cerca de 60 mil voluntários, sendo 45 mil diocesanos.
A inscrição para voluntários continua, basta acessar o site oficial da JMJ RIO 2013. Não perca essa oportunidade de ter um encontro maior com Deus e de trabalhar pra Ele. Faça a sua parte, não deixe essa chance passar.

Dom Murilo Krieger segue no processo de negociação entre policiais grevistas e governo estadual
O arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, continua hoje, 7, o intermédio de mais uma rodada de negociações do Estado com os Policiais Militares em greve há sete dias na Bahia. A reunião segue na residência episcopal, no bairro da Federação, onde estão representantes dos policiais e do governo.
A intervenção do arcebispo começou ontem, 6, em uma reunião que seguiu até a madrugada de hoje. Estiveram presentes neste encontro: o presidente da OAB da Bahia, doutor Saul Quadros; o secretário da Casa Civil, Rui Costa; o secretário da Administração do Estado, Manoel Vitório; o comandante geral da PM, coronel Valter Medeiros, Rui Moraes da Procuradoria Geral do Estado e os representantes das associações dos policiais: APPM, Associação da Força Invicta, Associações de Jequié e Itaberaba.
O encontro foi encerrado por volta das 2h da manhã, para que as propostas discutidas fossem apresentadas à base. Na reunião de hoje, os representantes das associações apresentarão o que foi deliberado pelos servidores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário