Janot com cartaz recebido de manifestantes na última segunda: "Quem tiver de pagar vai pagar" |
Em mensagem enviada aos colegas na rede interna do Ministério Público Federal, o procurador-geral da República diz que todos devem estar "unidos e fortes" para os desdobramentos da denúncia enviada ao Supremo
Ana Maria Campos - Autor da lista que desperta o medo, a cobiça ou apenas a curiosidade de todo o meio político do país, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez ontem um desabafo para os colegas do Ministério Público Federal sobre o trabalho na Operação Lava-Jato. Enquanto deputados, senadores e ministros faziam apostas sobre quem são os 54 nomes relacionados nos pedidos de abertura de inquérito enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF), Janot elaborava uma mensagem em que buscava a unidade na instituição que comanda. Para colegas, foi uma demonstração de receio de que o tsunami político pode ter retorno contra a própria instituição. “Não acredito que esses dias de turbulência política fomentarão investidas que busquem diminuir o Ministério Público brasileiro, desnaturar o seu trabalho ou desqualificar os seus membros. Mas devemos estar unidos e fortes”, afirmou.
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