terça-feira, 1 de maio de 2018

Nazal pede exoneração e deixa o governo de Mario Alexandre

Alegando razões político-administração e de foro íntimo para deixar a Pasta que comandava desde o primeiro dia de governo, o vice-prefeito José Nazal protocolou pedido de exoneração do cargo de secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Ilhéus. 
Com ele o superintendente de Meio Ambiente, Emílio Gusmão, também apresentou pedido de exoneração deixando o governo do prefeito Mário Alexandre. Ambos pertencem à Rede Sustentabilidade, mas ainda não está claro se a saída do governo é uma decisão apenas de ambos ou também do partido.
José Nazal vinha sinalizando que poderia sair do governo de desde o ano passado, apesar da amizade e do papel desempenhado tanto na campanha eleitoral como na gestão estava desgastado o relacionamento. Há cerca de 30 dias, o vice-prefeito ficou em licença médica por causa de problemas de saúde decorrentes do acúmulo de funções no governo, que perde um quadro considerado reserva moral, além da incapacidade da gestão em tocar ações mínimas. 
Os ruídos na relação entre Nazal e Mario Alexandre se tornaram ainda mais agudos no episódio do aumento da passagem de ônibus, quando o prefeito reajustou a passagem de R$ 3,10 para R$ 3,50. Nazal e a própria Rede se posicionaram contra, justamente por causa do percentual alto considerada a inflação do período. 
Agora, é sabido que José Nazal decidiu entregar o cargo, após ter conhecimento que seu único aliado no governo, Emilio Gusmão, estava com os dias contados na superintendência do Meio Ambiente, em decorrência do comportamento que não vinha agradando o prefeito Mario Alexandre e todo núcleo do governo
Logo depois os secretários municipais ligados ao Prefeito e a deputada estadual Angela Souza (mãe do Prefeitos) pressionaram Mario Alexandre a tomar os cargos ocupados pela Rede. 
Em meio a esses desentendimentos o secretário de Comunicação do governo, Alcides Kruschewsky, declarou “que quem apostasse em rompimento de Marão (como chamam o prefeito) e Nazal iria perder”.

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