O papel da família no desenvolvimento infantil

(Pastoral da Criança) A família é onde a criança aprende a se relacionar, vai aprender limites, desenvolver sua personalidade, descobrir seus gostos, receber amor, carinho, afeto. É na família a principal fonte de desenvolvimento da criança. Algumas famílias têm arranjos diferentes, a criança pode ter um padrasto ou madrasta, ser criada por avós, tios, ou até mesmo por uma família que não seja a sua de origem. O importante é que, independente de onde a criança cresça, ela receba muito amor. Para falar sobre isso, convidamos a Maristela Cizeski, Articuladora de Direitos da Pastoral da Criança, Membro da Rede Nacional da Primeira Infância e do Movimento Nacional Pró Convivência Familiar e Comunitária

Qual é o papel da família no desenvolvimento integral da criança?

Acervo da Pastoral da Criança

A família é importante para a criança, pois forma o caráter, a cidadania, direitos, deveres, limites, regras, educação e outros fatores importantes.

De que maneira o padrasto ou madrasta podem construir um bom relacionamento com seus enteados? Devem possuir uma característica em comum: o afeto, o cuidado e o amor. O objetivo é realizar o sonho dessa criança de crescimento de uma sociedade justa e fraterna, dividir a responsabilidade e a alegria com o filho ou filha do outro, ser padrasto ou madrasta é um ato de amor imensurável.

Que sinais as crianças dão que indicam que estão sendo maltratadas pelos padrastos ou madrastas?

Ele pode negligenciado na negação do diálogo, não perceber o que ele está sentindo e lesões estranhas ou mal explicadas, queimaduras, lesões nos órgãos genitais ou em outras partes do corpo, acidentes domésticos frequentes, alterações de comportamento, furtos, timidez excessiva, dificuldade de relacionar-se com outras crianças, medo e a baixa no rendimento escolar.

Maristela Cizeski

Como o trabalho da Pastoral da Criança contribui para Maristela Cizeskifortalecer a família?A recomendação ao líder da Pastoral da Criança é que ele oriente aos pais a cuidar dos seus filhos, da sua família, oportunizando no dia da Celebração da Vida ou reuniões de momentos com a família de refletir sobre os problemas enfrentados e procurar conjuntamente soluções com a família e na comunidade, promovendo suas potencialidades e os vínculos de conviência familiar e comunitária.