Dentre tantos ritos de passagem na vida do jovem, a formatura e colação de grau, é, sem dúvida, um dos mais marcantes. Envolvidas nesse clima de ansiosa magia, nesta sexta-feira (27), às 9 horas Maria Carolina Moura Costa Campos e Maria Clara Moura Costa Campos, estarão colando grau em Medicina em cerimônia interna, somente com a presença dos pais.
Loli, Dona Heloína, Mônica Moura Costa e as novas médicas
O texto a seguir é uma homenagem da professora e médica, mãe das gêmeas Clara e Carol, Mônica Moura Costa.
Dra Maria Carolina Moura Costa Campos
Encerramos esta etapa da mesma forma que começamos as nossas vidas: juntas. Quando crianças, vivíamos lendo histórias de princesas bruxas e sapatinhos de cristal. Muito jovens aprendemos que nem tudo é conto de fadas. Sinceramente, a vida fica tão sem graça quando não enxergamos através de um filtro cor de rosa.
Já que é assim... Era uma vez uma família de médicos, os Moura Costa. Trabalho duro, compaixão e solidariedade eram o dia a dia dessa família. Mônica trabalhou incansavelmente para criar os seus quatro filhos e o pai Mauro esteve sempre presente com muita diversão e amor. Caro e Clara, assim como Loli, a mais velha, companheira e amiga, seguiram o legado deixado pelo avô Dr. José Moura Costa.
Ao longo da vida passaram poucas e boas, mas os tios João, Nenego e José Ricardo estiveram presentes em todos os momentos. A avó Maria Heloína, figura marcante, zelava pelas netas com muito carinho, sendo forte aliada em todos os combates.
O irmão, Maurinho, do mais puro coração, presença constante ao lado delas. Os tios Sonia e Roberto agradavam as irmãs com aventuras e grandes banquetes, Neide Margarida e Rosa, donas dos olhares mais atentos, cuidavam das Marias. Billy era o cão fiel e guardião do castelo amarelo onde moravam.
Os anos na faculdade foram especiais. Breno, Caique, Brenda formavam o nobre “P do Sucesso” e eram os fiéis escudeiros. Os amigos do Rono’s House Demolinética e da Bateria demolidora, trouxeram o toque mágico. Os mestre e pacientes foram fundamentais para os ensinamentos sobre a medicina e a vida.
Mônica, além de mãe é também a fada madrinha, pois ao fazer o que parecia impossível, realizou todos os sonhos das princesinhas. Mas nem tudo foram flores. Feitiços e espinhos cruzaram o caminho das gêmeas, mas isso não as impediu de apreciarem a vida como ela é: com os seus apertos e momentos de escuridão entre os períodos de luz e conquistas. Não vamos terminar com: “e viveram felizes para sempre” ou “Fim”, porque a história das irmãs, e agora médicas, está apenas começando.
Até breve.
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