( Do Correio )Pressionado por mais uma crise assistencial no funcionamento do Planserv, o governador Jerônimo Rodrigues soltou frases ao vento para não ficar encurralado diante da ausência de soluções do seu governo. “Estou chegando no meu limite”, disse o petista, apontando sinais de cansaço em lidar com o tema. Ele ainda confessou que pediu à Secretaria de Administração uma “decisão drástica” sobre o problema crônico. Além de mostrar pouca familiaridade técnica com a gestão do plano, Jerônimo ignorou que parte da crise estabelecida vem do fato de os governos petistas terem cortado pela metade a contribuição patronal que cabe ao estado para a manutenção do Planserv. A transferência de 5% caiu para 2,5%.
Outro aspecto que pesa diretamente para a falência do Planserv vem das gambiarras administrativas que foram feitas ao longo dos últimos anos, permitindo incluir na assistência de saúde os funcionários de empresas públicas. Assim, fica para elas a transferência patronal, o que alivia a carga direta do estado. Mas isso só ocorre enquanto o trabalhador está na ativa, depois disso a empresa para de pagar e a única contribuição que cai na conta do Planserv é a do servidor.
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