(O Estado de S.Paulo)
Forças do grupo reconhecido pela comunidade internacional como legítimo governo da Costa do Marfim tomaram ontem Yamoussoukro, a capital do país do oeste da África, em uma dura derrota do presidente de facto Laurent Gbagbo. Alassane Ouattara - opositor que, segundo a ONU, venceu a eleição de novembro - deu "horas" para Gbagbo abandonar o poder.
No mesmo dia, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que impõe sanções contra Gbagbo, que incluem congelamento de bens e proibição de viagens, exigindo sua saída imediata do poder.
"O tempo de diálogos e armistícios acabou", decretou o braço direito de Ouattara, Guillaume Soro. Gbagbo encontra-se na cidade de Abidjã, para onde rumam as tropas do líder opositor.
Em meio à escalada no conflito, a ONU impôs uma nova rodada de sanções contra líderes do grupo de Gbagbo. A França disse que militantes ligados ao presidente de facto dispararam contra seu embaixador no país. Cinco meses de tensão deixaram 500 mortos e 1 milhão de refugiados na Costa do Marfim.
Após a queda da capital, forças de Ouattara patrulharam as ruas disparando para o alto, mas foram recebidas com festa pela população. Militares e policiais teriam abandonado a cidade antes da chegada dos rivais. / AP
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